Infelizmente o samba perde Sylvio Cunha
A sexta-feira foi de grandes perdas, faleceu nessa madrugada, o carnavalesco Sylvio Cunha, 69, de complicações causadas pela diabetes. Sylvio estava internado na UPA (Unidade de Pronto Atendimento), da Cidade de Deus, em Jacarepaguá, na Zona Oeste do Rio.
Com mais de 40 anos de carnaval, Sylvio, que era portelense de coração, assinou os desfiles da escola de 1989 a 1992. Na Portela, Cunha foi o responsável pela modernização da águia nos desfiles, que, de uma simples escultura com o bater mecânico nas asas, passou a alçar os céus numa grua, movimentando, além das asas, também o bico e as garras.
Amigo de longa data do carnavalesco Renato Lage, para este carnaval de 2022 os dois produziram juntos os figurinos dos destaques de luxo da Portela.
O artista também passou por escolas como Estácio de Sá, Unidos da Tijuca e Império Serrano, Acadêmicos de Santa Cruz, Unidos da Tijuca, entre outras.
Em 2020 desenvolveu o enredo "Castor de Andrade um enredo à Bangu", na Unidos de Vila Kennedy, que se apresentou no Grupo Especial da Intendente Magalhães.
O corpo do carnavalesco foi enterrado às 13h desta sexta-feira (21), no Cemitério São Francisco Xavier, no Caju, na Zona Portuária.
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