A agricultura, pecuária e a indústria sul-americana
desempenham um importante papel dentro da atividade econômica. Os setores
industriais mais avançados são o siderúrgico, o químico, o têxtil e o de
transformação de produtos agrícolas (agroindustrial).
A partir de 1930 a Economia da América do Sul experimentou
um notável crescimento e diversificado na maioria dos setores. A maior parte
dos produtos agrícolas e pecuários é destinada ao consumo local e ao mercado
interno. Todavia, a exportação de
produtos agrícolas é fundamental para o equilíbrio da balança comercial da
maioria dos países. Os essenciais cultivos agrários são equitativos os de
exportação, como o trigo e a soja.
A produção de mantimentos básicos as hortaliças, milho ou feijão
é grande, mas é voltada para o consumo interno. A criação de rebanho destinada
à exportação de mesocarpo é importante na Argentina, no Paraguai, no Uruguai e
na Colômbia.
Já nas regiões tropicais, os cultivos mais importantes são o
café, cacau e as bananas, principalmente no Brasil, na Colômbia e no Equador.
Por tradição, os lugares produtores de cana de açúcar são: Peru, Guiana e
Suriname, sendo que no Brasil, a cana-de-açúcar, também é utilizada para a
fabricação de álcool combustível. Na costa do Peru, noroeste e sul do Brasil
cultivam-se o algodão.
Agricultura: É praticada no Pantanal, mesmo tendo pouca
expressão como atividade econômica. Isso se deve ao fato do alagamento sazonal
das planícies e dos solos pobres das áreas mais altas. A reformar das pastagens
ou abertura de áreas, em especial para a soja, foi atrás da cultura do arroz
que foi utilizada. A soja é sem duvida nenhuma é um dos produtos que se expande
em sua área cultiva, que fica localizada na Bacia do Alto Paraguai. Hoje, a
soja é um dos produtos que está expandido sua área cultivada na Bacia do Alto
Paraguai. O que tem sido responsável por alterações na dinâmica hidrologia local,
interferindo no equilíbrio do sistema, é a crescente demanda de irrigação para
as plantações e construção de barragens. A agricultura, na região do Planalto,
ocorre em grande escala, com imensa utilização de agrotóxicos, que segundo
estudos, são expostos para os cursos de água, atingindo a planície do Pantanal.
Na planície, os impactos da contaminação são super agravados, com baixa
velocidade de escoamento dos rios na região, prolonga o tempo de permanência dos
poluentes, com isto conseqüentemente favorece o efeito cumulativo.
Pecuária: Outra atividade do campo, que promove uma fonte de
riqueza para alguns países sul-americanos. Numa série de fatores, como por exemplo, o
relevo acidentado e a exigüidade de espaço útil, já os países andinos não se
destacam por seus rebanhos; na maioria das vezes apenas existe a criação de
animais de pequeno porte, como os suínos, caprinos e ovinos, ou aqueles de
outras espécies que se adaptam melhor às condições geográficas, tal como é o
caso da alpaca e do lhama. Pertence ao Brasil, Argentina e Uruguai os mais
rebanhos bovinos, onde encontramos também, a maior concentração de ovinos,
suínos e eqüinos. Tão importantes quanto são os rebanhos brasileiros de
caprinos e muares.
Mineração: Mais ou menos 25% da área total da região
contêm bacias sedimentares em que podem ocorrer estratos petrolíferos, o subsolo
sul-americano é rico em petróleo. Até 1965 a maior parte dos campos produtores
localizava-se nas bacias estruturais flanqueadas pela cordilheira dos Andes. São explorados o ferro, o
manganês e o calcário no Pantanal sul, e ouro e diamante no Pantanal norte. A
mineração encontra-se em dois complexos na periferia do Pantanal: Maciços do
Urucum e de Cuiabá-Cáceres. No Urucum, município de Corumbá, situa-se uma das
maiores jazidas de manganês da América Latina, com mais de 100 bilhões de
toneladas; e as de ferro estão estimadas em dois bilhões de toneladas. Todo
manganês é extraído de minas subterrâneas e o ferro de mina a céu aberto. As
atividades de mineração subterrâneas podem afetar os lençóis freáticos que
abastecem rios, córregos e poços, contaminando a água. Impactos negativos da
mineração já foram evidenciados no córrego Urucum, município de Corumbá e
poderão se repetir caso não seja realizados estudos adequados para se conhecer
o ambiente a ser explorado, bem como medidas adequadas para minimizar impactos.
Turismo: Nos últimos anos, o turismo cresceu imensamente,
melhorando a infra-estrutura,
aperfeiçoando nos serviços, muito também para o turismo ecológico, rural
e de pesca, tendo imenso desenvolvimento no artesanato. Mas nem tudo são flores
devido à falta de política sustentável, tivemos alguns problemas do ponto de
vista ecológico, como por exemplo, a venda de iscas coletadas do ambiente
natural, totalmente de forma indiscriminada nas temporadas de pesca. A grande
maioria dos turistas que tem interesse no Pantanal é formada por pescadores
amadores, mas o ecoturismo, também já atrai o visitante devido às belezas
naturais da região e pela tradição cultural.
Pesca: O crescente desmatamento na região do Pantanal e no
Planalto, com a retirada de matas ciliares e a substituição
da vegetação natural por pastagens e culturas de grãos tem afetado
negativamente as populações de peixes. A situação é ainda mais grave quando se
considera que os grandes estoques pesqueiros constituem um dos maiores
compartimentos de reserva viva de nutrientes e energia no Pantanal, garantindo
a sobrevivência de inúmeras outras espécies e o equilíbrio do sistema. Os
peixes, entre outras funções, atuam como dispersores de sementes e constituem a
alimentação básica para muitos componentes da fauna. Nos períodos de seca a
mortalidade dos peixes aumenta: as populações são obrigadas a concentrarem-se
nas lagoas e canais permanentes, constituindo presas fácies para aves e outros
animais, além de ficarem ainda mais suscetíveis à pressão da pesca.
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