sexta-feira, 12 de dezembro de 2025

Ídolo

 Em 2025, Pernambuco viveu extremos no futebol nacional. Enquanto o Sport foi o único representante do Estado na elite — terminando na lanterna, com apenas duas vitórias e somando 17 pontos, na pior campanha de um nordestino na história dos pontos corridos — um pernambucano brilhou intensamente na mesma competição: Kaio Jorge, atacante do Cruzeiro nascido em Olinda.


Aos 23 anos, Kaio marcou 21 gols e encerrou um jejum de 52 anos desde a última vez que um atleta de Pernambuco terminou o Brasileirão como artilheiro. O último havia sido Ramon, do Santa Cruz, em 1973, também com 21 gols. 


Antes dele, outro ídolo do Estado havia alcançado o feito: Bita, o maior artilheiro da história do Náutico, que marcou 10 gols na Taça Brasil de 1966 e dividiu a artilharia com Toninho Guerreiro, do Santos.


Mas o primeiro pernambucano a ser artilheiro do equivalente ao atual Campeonato Brasileiro é um nome pouco lembrado no Estado: Carlos Ruiter. 


Natural de Pesqueira, ele vestiu a camisa do Santa Cruz e construiu carreira no futebol francês nos anos 1970. Porém, antes disso, em 1963, marcou nove gols em apenas três partidas pela Taça Brasil, defendendo o Confiança, de Sergipe, e terminou a competição como goleador máximo.


Curiosamente, Ruiter, Bita e Ramon têm um detalhe em comum: todos superaram ninguém menos que Pelé na artilharia de suas edições.


(Foto: Gustavo Martins/ Cruzeiro)




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