segunda-feira, 28 de abril de 2025

Pura verdade

 Em 2008, após muita pressão popular, Dunga deu uma nova oportunidade a Ronaldinho Gaúcho. O craque seria um dos jogadores mais experientes do time nas Olimpíadas de 2008.


Em um grupo fácil, o Brasil passou com 100% de aproveitamento levando Bélgica, Nova Zelândia e China. Nas quartas, o adversário seria Camarões, algoz das Olimpíadas de 2000. Uma vitória na prorrogação levaria o Brasil até a Argentina.


Aquele jogo contra a Argentina iniciaria o marco da era Messi e o fim da era Ronaldinho. O mundo viu o time do craque brasileiro ser amassado pela equipe do seu sucessor. Totalmente destronado. Doeu.

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E foi um amasso mesmo. O time argentino do meio para frente era Gago, Mascherano, Di Maria, Riquelme; Messi e Agüero, esse último, na época chamado pela sempre bem preparada imprensa brasileira de "Genro de Maradona", guardou dois e Riquelme um. 3 a 0 e uma exibição de gala de Messi.

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Ronaldinho, um arremedo de um craque que havia sido, simplesmente foi anulado pela marcação argentina. Ao seu lado, Pato, Marcelo, Rafinha, Lucas Leiva, Hernanes, Thiago Neves, Diego Ribas, Sóbis... todos também colocados no bolso e que ficaram marcados pela queda, já que não jogaram a Copa seguinte. 


Como as Olímpiadas feriam o nosso ego. Uma grande geração dessa foi jogada para escanteio por uma derrota em um torneio que nem era oficial da FIFA.

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Para Dunga uma derrota dolorosa, balançou no cargo, uma das poucas entre 2006 e 2010, mas por outro lado uma vitória. Com o desempenho apagado de Ronaldinho na partida, o treinador não sofreria mais tanta pressão para convocar o camisa 10 até a Copa. E assim se cumpriu.


Mesmo Ronaldinho reencontrando o bom futebol no Milan às vésperas da Copa, Dunga estava abalizado pelos título da Copa das Confederações um ano antes.



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