sexta-feira, 12 de julho de 2024

Vítimas do HIV no auge

 Galãs de 'Corpo a corpo', sucesso no canal Viva, foram vítimas da Aids no auge do sucesso; relembre


Nunca reprisada, "Corpo a corpo" tem feito sucesso no canal Viva quase 40 anos depois de sua exibição no horário nobre. Considerada a trama menos conhecida do autor Gilberto Braga, a novela chama atenção também pelo seu elenco.


Entre atores consagrados, como Antonio Fagundes e Glória Menezes, destacam-se dois jovens galãs em papéis importantes: Lauro Corona e Caíque Ferreira. 


Por uma triste coincidência, os dois morreram com 5 anos de diferença, no auge do sucesso, vítimas da mesma doença, a Aids.


Depois de "Corpo a corpo", na qual interpreta o mocinho Rafael, Lauro Corona ainda seria protagonista de três trabalhos na Globo, a minissérie "Memórias de um gigolô" e as novelas "Direito de amar" e "Vida nova", seu último personagem antes de sair de cena em julho de 1989, com apenas 32 anos. 


Laurinho, como era chamado pelos amigos, foi um dos maiores galãs dos anos 1980. Menino do Rio, típico carioca, começou a trabalhar como modelo e logo foi parar na televisão. Em sua estreia em novelas, em "Dancin' Days", de 1978, o ator fez par romântico com Gloria Pires, de quem foi amigo e irmão, como a atriz costuma lembrá-lo nas entrevistas que dá. Os dois trabalhariam juntos outras vezes.


Já Caíque Ferreira morreria aos 39 anos, uma década depois de brilhar em "Corpo a corpo" na pele do publicitário conquistador Zeca, seu personagem de maior destaque na televisão. O ator já havia sido escalado por Gilberto Braga em uma novela anterior, "Brilhante", exibida em 1981.


Com uma importante carreira no teatro, o ator ficou conhecido também pelo protagonismo no cinema, vivendo o personagem-título do filme "Aventuras de um Paraíba", dividindo a cena com Claudia Ohana, então com 19 anos.


Em meio à luta contra doença, Caíque Ferreira ainda escreveu um livro, "Vinho da noite", sobre um homem de meia idade que faz uma balanço sobre sua vida ao descobrir uma doença terminal. Segundo relatos da época, o ator morreu em paz.


"Ele não queria que sua morte fosse adiada por meio de aparelhos ou outros métodos artificiais e dizia que queria ir logo quando chegasse a hora", disse na época o ator Arnaldo Marques, grande amigo de Caíque.




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