HÁ 40 ANOS...
O ROUBO DA TAÇA JULES RIMET
Na noite de 19 de dezembro de 1983, dois homens renderam o vigia do edifício da CBF, subiram até o 9º andar e roubaram a Taça Jules Rimet. Desprotegida, na ante sala do gabinete da presidência, o troféu que o Brasil conquistou definitivamente na Copa do México desapareceu sem deixar rastros. 1,8 kg de ouro 18 quilates empregado pela FIFA na escultura da Jules Rimet foi, definitivamente, totalmente derretido.
Além da Jules Rimet, os ladrões também conseguiram levar a Taça Independência, conquistada em 1972, por ocasião do sesquicentenário da Independência do Brasil, os troféus Jarrito de Ouro, lembrança da conquista do torneio de futebol do Pan-Americano de 1976 e a Taça Eqüitativa, do vice-campeonato na Copa do Mundo de 1950.
Em 31 de março de 1988, os criminosos foram julgados e condenados. Sérgio Peralta, Chico Barbudo e Luiz Bigode foram condenados a 9 anos de prisão. Juan Carlos Hernandez foi condenado a três anos de prisão. Mas depois de condenados, os criminosos fugiram. Chico Barbudo, que ficou foragido, mais tarde ganhou apelação da pena. Enquanto aguardava o julgamento em liberdade, Chico Barbudo foi assassinado a tiros por cinco homens no dia 28 de setembro de 1989 num bar, em Santo Cristo.
Antes disso, Antônio Setta, o Broa, morreu no dia 03 de dezembro de 1985 em um acidente de carro perto da Lagoa Rodrigo de Freitas, quando ele iria depor numa audiência. Suspeita-se de queima de arquivo nas duas mortes.
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